"Vês aqui a grande máquina do mundo
Etérea e elemental, que fabricada
Assim foi do saber, alto e profundo
Que é sem princípio e meta limitada
Quem cerca em derredor este rotundo
Globo e sua superfície tão limada,
É Deus; mas o que é Deus, ninguém o entende,
Que a tanto o engenho humano não se estende."

Luís Vaz de Camões (1524-1580), Os Lusíadas, X, 80.

Nenhum comentário: