Epigrama
La Fontaine


Amar, foder: uma união
De prazeres que não separo.
A volúpia e os prazeres são
O que a alma possui de mais raro.
Caralho, cona e corações
Juntam-se em doces efusões
Que os crentes censuram, os loucos.
Reflete nisso, oh minha amada:
Amar sem foder é bem pouco,
Foder sem amar não é nada.

2 comentários:

Nirton Venancio disse...

Conheci esse poema através da Leila Miccolis, há muito tempo...
Aliás, tem uma página com uma seleção interessantes de poema pra lá de eróticos, não sei bem se é organizada pela Leila. Olha aí o rumo dela: http://cseabra.utopia.com.br/erotica/

Duarte Dias disse...

Valeu a dica. Vou dar uma olhada no blog.

Abraço.